CNN
—
Adnan Syed, recentemente exonerado depois de passar mais de duas décadas atrás das grades, agora trabalha como associado do programa da Universidade de Georgetown Iniciativa Prisões e Justiçaanunciou a escola.
A iniciativa “aborda as causas profundas e as consequências do encarceramento em massa e oferece programas educacionais e treinamento para indivíduos encarcerados e cidadãos que retornam”, disse a escola. No cargo, Syed apoiará a programação da iniciativa e começou a trabalhar na função em 12 de dezembro, acrescentou a escola.
Syed fazia parte do Programa de Bacharelado inaugural de Georgetown em uma prisão de Maryland que começou no ano passado, de acordo com a escola. Ele espera continuar o programa e depois frequentar a faculdade de direito.
“Ir da prisão para ser um estudante de Georgetown e então realmente estar no campus em um caminho para trabalhar para Georgetown na Prisons and Justice Initiative, é um momento de círculo completo”, disse ele. “O PJI mudou minha vida. Mudou a vida da minha família. Espero poder ter o mesmo tipo de impacto nos outros.”
O diretor do programa PJI disse que Syed tem muito a oferecer à equipe e aos alunos do programa.
“O compromisso de Adnan com o programa e com sua educação ficou claro desde o momento em que ele entrou na sala de aula”, disse Marc Howard. “Ficamos emocionados em vê-lo inocentado e poder recebê-lo na Prisons and Justice Initiative. Ele é uma das pessoas mais resilientes e inspiradoras que já conheci e tem muito a oferecer à nossa equipe e aos outros alunos dos programas PJI.”
Syed passou 23 anos atrás das grades pelo assassinato de sua ex-namorada Hae Min Lee em 1999 e cujo caso de assassinato foi apresentado no podcast de referência “Serial.”
Em setembro, os promotores de Baltimore retiraram todas as acusações contra Syed depois que testes avançados de DNA dos sapatos e roupas de Lee o descartaram.
No entanto, o irmão de Hae Min Lee solicitou uma nova audiência da condenação de Syed. O irmão argumenta que o tribunal não o avisou adequadamente sobre a audiência, reteve provas da família e não deu a ele uma chance adequada de ser ouvido no processo.
